sexta-feira, 29 de maio de 2020

8º e 2º anos - Como escrever um e-mail

                 O e-mail – Um gênero textual dinâmico




Encontramo-nos hoje, inseridos em uma sociedade extremamente dinâmica, na qual o fator “tempo” desempenha sua palavra de ordem. Para que possamos acompanhar esta evolução, precisamos nos adequar constantemente, principalmente com o manuseio referente aos recursos tecnológicos.


Sua finalidade restringe-se à comunicação entre as pessoas, uma vez que esta se dá de forma rápida e eficiente, permitindo que haja a troca de mensagens feitas em meio eletrônico, interagindo as relações pessoais e profissionais.

Essa comunicação, que antes só era possível por meio de cartas e telegramas, atualmente possibilita a troca de informações a qualquer instante, independente da distância a que se inserem os interlocutores envolvidos.

Quanto à estrutura, assemelha-se à carta no que se refere ao vocativo, texto, despedida e assinatura. A data não é fator relevante, pois o próprio programa já se incube de detalhar o dia e a hora em que a mensagem foi enviada.

No que se refere à linguagem, esta varia de acordo com o grau de intimidade estabelecido entre os interlocutores e com a finalidade a que se destina a comunicação.

Obviamente que, ao se tratar de assuntos profissionais, o vocabulário tende a apresentar um certo formalismo.

A palavra e-mail constitui a redução de eletronic mail, cuja significância é correio eletrônico, sua estrutura pauta-se pela seguinte forma: nome@provedor.com.br

O nome representa o usuário; @ é o símbolo que passa ao computador a mensagem de que o conjunto de informações é de um endereço de e-mail; o provedor é a empresa que viabiliza o acesso à Internet de forma gratuita ou mediante o pagamento de uma taxa. O termo “com” tem o sentido de comercial e “br” de Brasil.
















Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/o-emailum-genero-textual-dinamico.htm

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Poesia do dia




8º ano - Atividade Complementar






Sinônimo - é a unidade significativa da língua que tem significado idêntico ou muito
semelhante ao de outras.


Por exemplo: Carro é sinônimo de automóvel.



Atividade Complementar 

1- Relacione as colunas de acordo com os sinônimos:

a) significativo, relevante
b) adversidade, dificuldade
c) criar, realizar
d) ideia, instrução
e) método, maneira

I. ( ) problema
II. ( ) conhecimento
III.( ) processo
IV.( ) importante
V. ( ) fazer


terça-feira, 26 de maio de 2020

2ºanos / Para saber mais - Maturidade na escrita





Quando escrevemos um texto, nos preocupamos com estrutura, gramática e fundamentação. Porém, quem vai ler um texto percebe se há maturidade na escrita ou não. Por isso, é importante prestar atenção em:
Como demonstrar maturidade na escrita?
Primeiro, deve-se ter clareza sobre “para quem” se escreve. Com exceção dos textos informais, precisamos demonstrar clareza na escrita. Por isso, um texto maduro deve ser bem pontuado, com períodos curtos e frases diretas, sem uso de gírias, palavrões, abreviações. Além disso, deve expor ideias concretas, evitar abstrações, repetição de ideias e o uso indiscriminado de adjetivos, especialmente os superlativos (não precisamos nos referir a um “ilustríssimo” autor, por exemplo).
Um texto maduro também não cria utopias ou distopias. Isto é, não vivemos em um mundo ideal, em que tudo é perfeito. E também não vivemos em um mundo totalitário, em que não há direitos e vive-se uma barbárie. Então, não transmita este tipo de mensagem.
No mesmo sentido, nenhuma ideia presente no seu texto vai salvar o mundo. Ninguém precisa ter uma ideia genial para solucionar todos os problemas existentes. Também não há problema impossível de ser resolvido, pois medidas concretas, muitas de longo prazo, sempre existem. Basta ser realista. Pois todas as pessoas do mundo, do dia para a noite, não vão mudar algo ruim porque leram seu texto.
Recorrer a saudosismos também demonstra imaturidade. É incorreto afirmar que “antigamente não era assim”, “antigamente era melhor”. Muitas pessoas jovens incorrem no erro de achar que o tempo em que não viveram era melhor, mas, na verdade, era um tempo diferente com pessoas diferentes, que não vai e nem deve voltar.
Demonstrar imensa indignação quanto a um problema também demonstra imaturidade. Um texto objetivo não tem como função mostrar opiniões pessoais de quem escreve, mas sim pontos de vista comprovados com dados. Por isso, jamais invente estatísticas para confirmar uma opinião pessoal, por exemplo, do tipo “98% dos brasileiros é contra o voto obrigatório”. São muitas as formas de demonstrar maturidade. Por isso, este texto contém apenas alguns exemplos. O que devemos ter sempre é bom senso.



Texto publicado no instagram @prof.heroana

segunda-feira, 25 de maio de 2020

8ºano - Para saber mais - Elipse






Elipse é uma figura de linguagem da língua portuguesa, que consiste na omissão de um ou mais termos de uma oração, sendo que estes são facilmente identificados a partir do contexto do texto.


Por exemplo: “Chegamos cedo hoje” (o pronome “nós” foi ocultado neste caso).

8º ano - Para aprender mais / Hiperônimos e Hipônimos

terça-feira, 19 de maio de 2020

Para Refletir


8º ano - Para saber mais / Palavras Homófonas

Ensino Médio - 2º ano - Por que "Palavrar"?


Minha pátria é a língua portuguesa






Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. As palavras são para mim corpos tocáveis, sereias visíveis, sensualidades incorporadas. Talvez porque a sensualidade real não tem para mim interesse de nenhuma espécie – nem sequer mental ou de sonho -, transmudou-se-me o desejo para aquilo que em mim cria ritmos verbais, ou os escuta de outros. Estremeço se dizem bem. Tal página de Fialho, tal página de Chateaubriand fazem formigar toda a minha vida em todas as veias, fazem-me raivar tremulamente quieto de um prazer inatingível que estou tendo. Tal página, até de Vieira, na sua fria perfeição de engenharia sintáctica, me faz tremer como um ramo ao vento, num delírio passivo de coisa movida.
Como todos os grandes apaixonados, gosto da delícia da perda de mim, em que o gozo da entrega se sofre inteiramente. E, assim, muitas vezes, escrevo sem querer pensar, num devaneio externo, deixando que as palavras me façam festas, criança menina ao colo delas. São frases sem sentido, decorrendo mórbidas, numa fluidez de água sentida, esquecer-se de ribeiro em que as ondas se misturam e indefinem, tornando-se sempre outras, sucedendo a si mesmas. Assim as ideias, as imagens, trémulas de expressão, passam por mim em cortejos sonoros de sedas esbatidas, onde um luar de ideia bruxuleia, malhado e confuso.
Não choro por nada que a vida traga ou leve. Há porém páginas de prosa que me têm feito chorar. Lembro-me, como do que estou vendo, da noite em que, ainda criança, li pela primeira vez numa selecta o passo célebre de Vieira sobre o rei Salomão. “Fabricou Salomão um palácio…” E fui lendo, até ao fim, trémulo, confuso: depois rompi em lágrimas, felizes, como nenhuma felicidade real me fará chorar, como nenhuma tristeza da vida me fará imitar. Aquele movimento hierático da nossa clara língua majestosa, aquele exprimir das ideias nas palavras inevitáveis, correr de água porque há declive, aquele assombro vocálico em que os sons são cores ideais – tudo isso me toldou de instinto como uma grande emoção política. E, disse, chorei: hoje, relembrando, ainda choro. Não é – não – a saudade da infância de que não tenho saudades: é a saudade da emoção daquele momento, a mágoa de não poder já ler pela primeira vez aquela grande certeza sinfônica.
Não tenho sentimento nenhum político ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento patriótico. Minha pátria é a língua portuguesa. Nada me pesaria que invadissem ou tomassem Portugal, desde que não me incomodassem pessoalmente. Mas odeio, com ódio verdadeiro, com o único ódio que sinto, não quem escreve mal português, não quem não sabe sintaxe, não quem escreve em ortografia simplificada, mas a página mal escrita, como pessoa própria, a sintaxe errada, como gente em que se bata, a ortografia sem ípsilon, como o escarro directo que me enoja independentemente de quem o cuspisse.
Sim, porque a ortografia também é gente. A palavra é completa vista e ouvida. E a gala da transliteração greco-romana veste-ma do seu vero manto régio, pelo qual é senhora e rainha.
                                                    “Livro do Desassossego”, por Bernardo Soares. Vol. I, Fernando Pessoa