segunda-feira, 7 de setembro de 2020

2º ano - Para Saber mais - PET Volume 4



 Sujeitos dessa literatura Clementina de Jesus 


Foi essa mulher quem despertou em João Bosco a africanidade, marca registrada da obra do cantor e compositor mineiro. Martinho da Vila é mestre do samba e do partido-alto graças a ela. Ao vê-la cantar no Teatro Opinião, no Rio de Janeiro, o jovem Milton Nascimento pirou: “Era a África na minha frente”, afirmava nosso querido cantor. Neta de escravizados, ex-empregada doméstica, mulher do povo, Clementina de Jesus não foi apenas o elo do Brasil do século 20 com a África ancestral, a cantora sempre será a voz dos milhões de negros “desfeitos no fazimento do Brasil”, como tão bem definiu o antropólogo e escritor Darcy Ribeiro. Para ele, vinha daquela artista “a poderosa voz anunciadora do brasileiro que, amanhã, se assumirá como povo mulato, mais africano que lusitano.







Embala eu! Embala eu!
Menininha do Gantois...
Embala pra lá, embala pra cá
Menininha do Gantois...
Embala eu! Embala eu!
Menininha do Gantois...
Embala pra lá, embala pra cá
Menininha do Gantois...
Ô dai-me a tua benção!
Menininha do Gantois...
Livrai-me dos inimigos!
Menininha do Gantois...
Dai-me a sua proteção!
Menininha do Gantois...
E guiai os meus passos
E por onde eu caminhar
Vire os olhos grandes de cima de mim
Pras ondas do mar!
Embala eu! Embala eu!
Menininha do Gantois...
Embala pra lá, embala pra cá
Menininha do Gantois...
Embala eu! Embala eu!
Menininha do Gantois...
Embala pra lá, embala pra cá
Menininha do Gantois...
Ô dá-me a sua benção!
Menininha do Gantois...
Livrai-me dos inimigos!
Menininha do Gantois...
Dá-me a sua proteção!
Menininha do Gantois...

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